O mercado imobiliário em 2020

O MERCADO IMOBILIÁRIO DE 2020

Tendências, expecativas e previsões. O que esperar do mercado imobiliário pro ano de 2020 ?

O mercado imobiliário residencial mostrou aumento dos lançamentos e das vendas no ano passado no País, de acordo com balanço publicado nesta segunda-feira, 25, pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Os lançamentos em 2018 somaram 98,562 mil unidades, alta de 3,1% ante 2017. Por sua vez, as vendas somaram 120,142 mil unidades, crescimento de 19,2%. Na comparação entre o quarto trimestre de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, segundo a pesquisa, os lançamentos atingiram 34,939 mil unidades, queda de 9,0%, enquanto as vendas alcançaram 34,378 mil unidades, avanço de 4,4%. O balanço abrange os dados de 23 capitais e regiões metropolitanas e cidades acima de 100.000 habitantes. Olha que intressante, nossa cidade de Ubá já se encontra nos cálculos da CBIC.

A CBIC prevê que os lançamentos e as vendas no mercado imobiliário de médio e alto padrão – financiados com recursos da caderneta de poupança – cresçam na ordem de 20% a 30% em 2019 frente a 2018. Já o segmento de moradias populares, dentro do Minha Casa Minha Vida, permanece incerto, diante das restrições de financiamentos. Só para ter uma ideia, a Caixa Econômica Federal abaixou três vezes os juros do financiamento imobiliário no ano de 2019 e ainda aplicou em seu leque de financiamentos, um novo índice de juros nos contratos que é o IPCA (Ìndice nacional de Preços ao Consumidor Amplo), que em tese, acabam ficando mais baixos que a TR (taxa referencial), além de necessitar menor comprovação de renda do comprador por ter parcelas mais baixas no início do contrato.

O mercado imobilário não para

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) sugere que a demanda habitacional no Brasil é de 14 milhões de moradias até 2025. Com a recuperação econômica ainda em estágio de retomada, os preços permanecem convidativos. Essas tendências são corroboradas pela queda da taxa Selic (6,5% em 2018), cuja diminuição tem impacto direto na oferta de crédito imobiliário, e a inflação controlada – deve ficar dentro da meta, de 4,25%.
Até novembro de 2019, empresas do setor puseram em caixa cerca de R$ 4,4 bilhões por meio da capitalização via oferta de ações na Bolsa de Valores.  De acordo com o presidente da CBIC, a expectativa é que até o final de 2019 haja um crescimento na ordem de 10% e 15% em relação aos lançamentos e vendas imobiliárias, se comparado a 2018.Com base nesses números, especialistas começaram a fazer projeções acerca do próximo ano. Veja no próximo tópico!

Tudo movimenta o mercado imobiliário

Nos anos 40, a média de expectativa de vida no país era de 45 anos. Atualmente, é de 75 anos, segundo o IBGE. E também há menos pessoas jovens, já que as mulheres estão tendo menos filhos. Com as pessoas vivendo mais tempo, o público sênior vem adquirindo relevância, especialmente no mercado imobiliário, tanto que já existe um termo para designar esse fenômeno, chamado de “economia prateada”.

Segundo especialistas, este é o 3 º maior mercado do mundo, gerando cerca de US$ 7 trilhões ao ano. Outro dado que chama atenção é que 60% deles já possui smartphone. Assim, a ideia de que este público não será impactado na internet não é verdadeira.

E isso se confirma pelas estatísticas de acesso do site Viva Real, entre os anos de 2016 a 2019:

●     2016:  2,7% dos acessos eram de pessoas com mais de 65 anos;
●     2019:  esse número chega a 6%, o que significa mais de 550 mil pessoas dessa faixa etária.

O reflexo disso no mercado imobiliário vai muito além das adaptações. São novos modelos de empreendimento e de atendimento que vão surgir para este público.

Como comprar com o movimento do mercado ?

Antes de fazer a aquisição de um imóvel, o consumidor deve fazer uma análise profunda de sua situação financeira, incluindo previsões sobre o que deseja para os próximos anos. É necessário levar em conta se pretende permanecer no atual emprego, se quer mudar de cidade, iniciar uma pós-graduação, fazer uma grande viagem dos sonhos ou ter filhos.
Isso é necessário para eliminar a primeira dúvida daqueles que querem uma casa para chamar de sua: alugar ou comprar? Se sua situação financeira é estável, há renda “de sobra” e você não tem planos de revirar sua vida em curto prazo, a aquisição é uma possibilidade real. Neste caso, a dúvida é: pagar à vista ou financiar?
A rigor, quanto menor for o tempo do financiamento, melhor. Uma dívida imobiliária requer um comprometimento insano com datas de pagamento e muita disciplina financeira. Um bom conselho antes de embarcar nessa jornada (que pode levar até 30 anos) é testar suas habilidades financeiras renegociando ou eliminando pendências financeiras que você já tem, como parcelas de automóveis, cartões ou empréstimos pessoais.
Corte todos os custos possíveis e faça escolhas mais baratas nos gastos diários. Como optar por uma academia mais em conta (ou eliminar do orçamento), escolher restaurantes menos prestigiados e fazer uso de transporte público ou compartilhado.

 

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